quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Cala- te alma!


Diante de tanta tristeza
Sensível perde a beleza
O brilho, a cor
Ronda noites sem fim
Procura pedaços de mim
Olhos vagam o horizonte
Confundem-se com gotas que embaçam
A visão do corpo docente,
Alma, triste alma
Cala-te em nervos terrenos
Dissolve cálice em veneno
De vasta solidão do ser
Vaga entre ruelas escuras
Como se fosse tua
Palha deixada em um canto
Alma triste, solitária alma...
O medo detona a razão,
Com mãos nuas busca
O nada, do nada em vão
Cala-te alma o segredo
Deixa-te o ser sem perdão
Com olhos banhado em lágrimas
Alma se perde na escuridão
Cala-te alma...cala-te! 

Sou forte, e sou capaz de Aguentar!

Sou forte, sou capaz de aguentar.

Sou Uma mulher guerreira e sei silenciar quando precisa.
Compartilho o que posso
Dou o que tenho.

Tenho meus segredos.
Amores violentos.
Paixões interrompidas.
Sonhos esquecidos.
Posso carregar dores, mágoas.
Mas não transpareço a qualquer um.

Escolho um homem para amar e servir.
Compartilhar alegrias e sonhos e algumas tristezas e medos.
Mas tem medos que são só meus.
Tenho desejos que são secretos.
Lembranças que são ocultas através de olhos sinceros.

Mas amo mesmo assim.
Entrego-me total
Acredito,, espero.
Possuo um amor infinito entre outras coisas infinitas.
Que mal cabem dentro de mim... frágeis e sensíveis
Tão loba e famintas.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Sempre a Sonhar !


Sempre a sonhar

sonhos a realizar

são as causas do lutar



hoje sonho acordado

amanhã terei a meu lado

aquilo que sinto calado

viver meu amor em pecado



a hora de filhos ao lado

é querer que a mui foi trocado

pelo sonho do pai em ações

ser presença em riso ou canção

ser exemplo a ser imitado



ser pai sangue na triste ausência

é pra o mundo grande insolência

e pra mim é má influência

é igualdade na grande demência



é ser homem apenas na frase

é ser tolo e passado imbecil

é mentir é a vida insone

é enganar a mulher é ser frio



ser casado é ser companheiro

longe ou perto é ser seu luzeiro

sem o medo da distante ausência

ou das regras que anulam a existência

Você!


Você,
Que muitas vezes me derrubou,
foi um dos poucos que me ajudou a
levantar quando cai no abismo da solidão e da tristeza.

Você,
Que muitas vezes me gozou,
foi um dos poucos que me consolou quando me machuquei.

Você,
Que muitas vezes me julgou,
foi um dos poucos amigos que eu tive!!