Tudo está posto em seu devido lugar. O coração está batendo perfeitamente e meus sentimentos estão em ótimo estado. Apaixonei-me, desapaixonei-me, mas continuo amando, é, amando sim, amando a vida, os amigos, os amores visivéis e os invisivéis também... Não me acho tola por amar, e sim um ser privilegiado por perceber o amor. O mundo está cheio de pessoas insensíveis, eu mesma fui e sou uma delas por vezes. Não posso fazer julgamento de ninguém que não de mim mesma...
Eu me pergunto porquê ainda estou aqui, por quê? Aí, percebo que é para continuar esta eterna aprendizagem que a vida me proporciona e, reconheço que não há como fazê-la a não ser amando.
Por um tempo desses, achei que o amor fosse único e inalterado, achava que o amor fosse algo que nascesse e morresse da mesma forma que havia nascido, achava que a morte do amor fosse resultado da ausência de “paixão”. Sorte minha descobrir a tempo que não é bem assim, sorte minha poder seguir todas essas transformações, variações do amor e, assim, crescer junto com ele. Eu amo, e você?
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