quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Reflexão para nós!

A noite chega e mais uma vez me perco em fantasias
Hoje me coloquei a pensar sobre o que é estar só.
Não falo em estar só no sentido de não ter amigos
Não no sentido de não estar perto de familiares.

Mas este estar só para os compromissos que temos
Compromissos que podíamos dividir, mas algo nos impede.
Então me vi pensando no “que nos impede” de partilhar
Alguém, a insegurança, o medo, o orgulho ou um “nada”?

Talvez um “Alguém” que inconscientemente esperamos
Um alguém que talvez nem exista mais, e insistimos em mantê-lo.
Ou talvez ainda um não querer existir para a vida?
Ou seria uma vida que recusamos a aceitar?

Mas...E se for este “Nada”, este ilustre desconhecido?
Este desconhecido que construímos em nós mesmos.
Este vazio de nosso “Estou bem assim” não quero nada...
Ou melhor,...Quero e construo este nada como amante

Agora tenho alguém, porque vou querer outro?
Amo e sou Amad(o)a e portanto sou feliz...Sou mesmo?
Claro me respondo, tenho que cuidar do fulano, da fulana.
Ei...E de mim, quem está a cuidar? Ah...Cuido-me eu.

É? Como? Tenho tempo? Dou-me este Tempo?
E me respondo...Claro...Tenho tempo para o serviço
Tenho tempo para fulano...Tempo para fulana...Pronto.
Sou forte, sou fibra...Sou viva (o)...Estou bem assim

Este nada me constrói, mas é ele que me corroi.
Amo...Clamo...Chamo...Não...Passo...Apenas passo.
E neste passar, me vejo a Amar&Não Amar
Quero...Não quero...Assumo...Sumo...Triste sonhar.

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